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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

                                  VAMOS COMEÇAR A FALAR DE VINHOS

Poderíamos começar a falar de vinhos pelos franceses, numa viagem de nordeste a sudeste passando pelas regiões do Jura, da Borgonha, de Bordeaux.
Mais ao ssul/sudeste, poderíamos atravessar o País Basco para, adentrando a Espanha,  focar os espanhóis da Rioja e vários outros.
Mas,  nesta primeira vez, vamos falar de um vinho de nosso avozinho, Portugal.
Trata-se de um vinho da região do Dão.
A Região Demarcada do Dão foi instituída em 1908. Situada no centro de Portugal, na província da Beira Alta, esta região caracteriza-se por um relevo ocidentado a norte.
A região do Dão tem cerca de 20 000 hectares de vinha em mais ou menos 376 000 hectares de terra, que se estendem por vários distritos como: Cimbra, Guarda e Vizeu.
Existem vários vinhos no Dão, sendo mais conhecidos os tintos, em especial os das terras altas e os da meia encosta.
Vamos ficar, contudo com os elaborados com a casta Encruzado.
O cultivo da casta Encruzado é praticamente exclusivo da zona do Dão, sendo provavelmente a melhor casta branca plantada na região. É utilizada na produção da maioria dos vinhos brancos através de vinhos de lote ou de vinhos monovarietais.
A casta Encruzado tem uma boa produção e é bastante equilibrada em açúcar e acidez. Por outro lado, é muito sensível à podridão e a condições climatéricas desfavoráveis (chuva e vento).
Os vinhos compostos por esta casta são muito aromáticos e de sabor acentuado. Apresentam uma longevidade fora do comum, uma vez que podem conservar-se em garrafa durante muitos anos.
Resulta um vinho com paladar muito jovem e fresco, com aromas de boca intenso, bem frutado e típico. Na boca apresenta-se fresco, estruturado e algo volumoso com final persistente.
Devido ao processo de fermentação, temos um branco para beber imediatemente, mas também com capacidades de envelhecimento em garrafa, nesta aumentando sua complexidade.
Pode acompanhar diversos tipos de pratos, como mariscos, todos os pratos de peixe ou pratos de carne mais leves.
Servir a 8-10ºC
 Bem, amigos, por aqui ficamos por hoje.
Saúde!